A joaninha é o símbolo da sorte, do amor, da felicidade, da fertilidade, da maternidade, da proteção, da renovação, da harmonia e do equilíbrio. Portanto “joanize-se” !!!!!!
Gigi
Inventi quei colori,
Le ombre su di me…
Poi chiudo gli occhi sul nome mio,
Quel che inventi son sogni, son sempre io…
Diamante Koh- I- Noor
Já que estamos numa fase de mitos e lendas, por que não reunir lenda, profecia, aventura, diamante e jóia?
Sim!!! Eu posso!!!
Pois bem, reza a lenda que um menino,Karna, recém nascido foi encontrado às margens do Yamuna, uns dos sete rios lendários da Índia.
Além de sua vestimenta, totalmente em ouro, uma enorme pedra brilhante lhe enfeitava a fronte.
Levado ao palácio real, cresceu com o filho do rei até que os herdeiros do trono tiveram que se defender dos Pandavas, primos seus que queriam usurpar o poder.
Karna, então, desafiou o mais valente dos Pandavas, Arjuna. Acreditava-se invencível enquanto tivesse na fronte a “pedra de luz”.
Não se sabe ao certo porque não quis ou se esqueceu de pedir a interferência dos deuses e o próprio Krishna intercedeu a favor dos Pandavas.
Karna , vencido, deixou cair no chão a extraordinária pedra…
Começa assim a história do Koh- I- Noor, que significa montanha de luz, um dos mais famosos diamantes que se tem notícia.
Continuando a lenda…
Uma jovem achou a pedra e a levou para Thanesar, uma vila próxima, onde foi colocada no meio da testa de uma estátua do deus Shiva
No templo de Shiva o diamante foi guardado durante séculos.
Segundo a profecia, só pode ser usado por um deus ou uma mulher. Se um homem o possuísse, teria poder, mas também teria um destino trágico.
Deixando a lenda e entrando na história, o que se sabe é que o Koh- I- Noor foi mencionado pela primeira vez em 1304. Pertencia ao rajá Malwa e viera das minas de Visapour, pesando mais de 600 quilates!!!!
Em 1526, Babur, que reinava sobre as terras que depois receberam o nome da Paquistão, invadiu o Punjab, onde estava a “montanha de luz“, que pelos dois séculos seguintes permaneceu com os imperadores Mughal. O último deles foi Muhammad Shah, destronado em 1738 por um general de origem turca.
O general vinha de uma vitória frente aos soberanos persas e levou o fabuloso diamante para a Pérsia.
Nadir foi assassinado, e seus quatro sucessores não ficaram mais de um ano no poder.
O terceiro deles, Shah Rukh Mirza, preferiu ser torturado, ficar cego e encarcerado ao revelar o paradeiro da esplendorosa gema a seu sucessor, Seyd Muhammad. Quando foi libertado da prisão por Ahmed Shah Durani, soberano do Paquistão, entregou o Koh- I- Noor em agradecimento. Durani o passou para as mãos de Zaman Shah, seu neto, em 1793.
A profecia segue seu curso, dando um fim trágico a “ala masculina”…
Sendo cortado à antiga maneira indiana, ficando com 186 quilates e engastado num bracelete de ouro.
Em 1849, após a derrota dos Sikhs e o incorporamento do Punjab à Grã- Bretanha, o Koh- I- Noor deixa a Ásia definitivamente ao ser presenteado a Rainha Vitória.
Na Grã- Bretanha, recebeu um novo corte que o deixou com 108,93 quilates.
E para quem pensa que acabou, a lenda indiana continuou no reinado inglês… Fazendo com que Rainha Vitória ressaltasse em seu testamento que só as mulheres poderiam usar a gema. Se um homem a herdar, apenas sua esposa terá este direito.
Seu pedido tem sido respeitado até hoje…
O Koh- I- Noor foi colocado, em 1937, na coroa da Rainha Elizabeth, esposa do Rei George.
O Koh- I- Noor não é a mais excepcional gema da Coroa Britânica, nem mesmo a maior, mas é, sem dúvida a mais famosa e está exposta, com exceção das grandes ocasiões festivas, permanentemente na Torre de Londres.
Os Mitos e Lendas continuam…
Para quem pensou que nossos mitos e lendas acabaram no post passado…se engana!
Ainda temos…
O Boto, para quem não sabe, o boto é um mamífero parecido com o golfinho que vive nas águas dos rios. O boto cor de rosa que deu origem a esta lenda, é encontrado nas águas da Bacia Amazônica brasileira e na bacia do rio Orinoco na Venezuela.
Reza a lenda que ao anoitecer, o Boto se transforma em um belo rapaz alto e forte, que sai das águas a procura de diversão, festas e uma namorada. Baladeiro, o Boto, tem de voltar para o rio antes do amanhecer, quando se transforma em boto novamente…
Algumas pessoas dizem que o Boto se transforma num rapaz elegante e bem vestido que usa chapéu (para esconder o orifício que possui na cabeça).
Na balada ele, geralmente, seduz uma mulher bonita, a convida para dançar e depois saem para namorar…
Antes do amanhecer ele retorna ao rio e a mulher não o vê mais. E pouco tempo depois… descobre que ficou grávida do Boto…
Dizem que ele adora as índias e tem “uma queda” por mulheres com roupas vermelhas.
Saci- Perere , devido a sua personalidade, só pode ser descrito assim:
É um menino negrinho, levado e arteiro. Só tem uma perna mas salta para lá e para cá o dia inteiro…
A carapuça vermelha o deixa invisível, adora traquinagens e se acha invencível…
Fuma cachimbo e tem joelho machucado. Mas não se engane, não é nenhum coitado…
Ele mora no mato e dele toma conta. Com os caçadores desavisados ele sempre apronta…
É bom, mas é bagunceiro. Diverte-se com a confusão e some com objetos. Faz trança nas crinas dos cavalos e adora bagunçar o fogão…
Se o leite queimar, a comida estragar, pode ser coisa do Saci!
O Saci adora assobiar. É o seu jeito de marcar presença. No meio de um redemoinho de areia, chega fazendo bagunça.
Iara, para alguns Mãe d’água, é uma lenda de origem indígena, muito comum na Amazônia.
Iara é uma sereia. E como toda sereia ela hipnotiza os homens com seu canto e seu olhar. O homens lançam-se nas águas para irem ao seu encontro e de lá não retornam…
E como tudo tem seu lado B, contam os índios da Amazônia (reza a lenda) que Iara era uma linda índia guerreira e os irmãos, com ciúme dela, tentaram mata-la. Iara que ouviu o plano deles, se adiantou… foi punida pelo pai que a atirou no rio Solimões. Onde os peixes que ali estavam a salvaram. Como era noite de lua cheia, foi transformada numa linda sereia.
E nossa última lenda é a do Boitatá…
Seu nome vem da língua indígena e quer dizer cobra de fogo.
Dizem que durante o dia o Boitatá é cego; não enxerga nada. Mas sua visão é perfeita à noite.
Reza a lenda que certa noite a lua não apareceu, nem as estrelas do céu. A escuridão era total; um breu. Passado algum tempo, o dia não surgiu, pois o sol não apareceu. Ficando tudo na escuridão por alguns dias…
As pessoas que moravam nos vilarejos estavam passando fome e frio, pois não havia como cortar lenha ou caçar naquela escuridão. E para piorar tudo, começou a chover sem parar.
A chuva inundou tudo e muitos animais acabaram morrendo.
Uma cobra boiguaçu que dormia num imenso tronco acordou faminta e começou a comer a única coisa que enxergava, os olhos dos animais mortos que brilhavam boiando nas águas (alguns dizem que devido a luz do último dia em que viram o sol).
De tantos olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente.
A cobra se transformou num monstro incandescente; o Boitatá.
Dizem que o Boitatá assusta as pessoas que viajam a noite pela floresta. Muitos acreditam que o Boitatá protege a mata contra incêndios.
De qualquer modo, se você encontrar o Boitatá use óculos escuros ou feche os olhos e fique bem parado…quase sem respirar.
Entre mitos e lendas
Para começar de forma filosófica, posso dizer que, para Platão, os mitos, eram uma maneira de traduzir aquilo que pertence à opinião e não à certeza científica. Para mim, os mitos são a dramaturgia da vida social. São uma representação da vida passada dos povos, sua história, com seus heróis e suas façanhas.
E como amo heróis… vamos aos meus preferidos no que se refere aos nossos mitos e lendas…
Iara, para alguns Mãe d’água, é uma lenda de origem indígena, muito comum na Amazônia.
Iara é uma sereia. E como toda sereia ela hipnotiza os homens com seu canto e seu olhar. O homens lançam-se nas águas para irem ao seu encontro e de lá não retornam…
E como tudo tem seu lado B, contam os índios da Amazônia (reza a lenda) que Iara era uma linda índia guerreira e os irmãos, com ciúme dela, tentaram mata-la. Iara que ouviu o plano deles, se adiantou… foi punida pelo pai que a atirou no rio Solimões. Onde os peixes que ali estavam a salvaram. Como era noite de lua cheia, foi transformada numa linda sereia.
Curupira é uma lenda de origem indígena, Tupi- Guarani, para ser exata.
O Curupira é um menino de cabelos vermelhos com os pés virados para trás para, assim, despistar quem quiser segui-lo. Ele cuida dos animais da floresta protegendo- os da devastação causada pelo homem. Tem o poder de ressuscitar os animais que são mortos sem sua permissão.
Reza a lenda que, quando entramos na mata e ouvimos barulhos estranhos…é ele. É tão rápido, que ao passar por nós, mais parece um vento forte. Antes de entrar na mata, posso dizer, que é de “bom tom” levar uma oferenda ao Curupira, assim não nos perderemos na mata.
A Mula sem Cabeça, que, na verdade, possui cabeça. Mas como lança fogo pelo nariz e pela boca, sua cabeça fica toda coberta por fumaça…
Reza a lenda que, a Mula sem Cabeça, é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada (!).
A partir deste dia, toda a madrugada de quinta para sexta- feira, ela se transforma em Mula sem Cabeça. Nas noites em que ela aparece, é possível escutar seu relincho e seu galope. Parece um cavalo enfurecido. Por isso, não cruze seu caminho, pois ela ataca quem encontra pela frente, comendo seus olhos, dedos e unhas!!!
Fabergé
Aproveitando que a Páscoa foi há pouco, vamos falar de ovos de Páscoa. Atirem-me a primeira pedra se não prefeririam um ovo de Páscoa Fabergé a um de chocolate… bem pensado, um Fabergé com um chocolate maravilhoso dentro…
Mas vamos à joalheria…
Os ovos Fabergé são uma obra- prima da joalheria. Foram criados para a família imperial russa entre 1885 a 1916.
Tais ovos foram cuidadosamente elaborados com metais, esmaltes e pedras preciosas e dentro sempre havia uma surpresa ou miniatura.
A história começou quando o czar Alexandre III decidiu dar um ovo de Páscoa para sua esposa a Imperatriz Marie Feodorovna , em 1885, possivelmente para celebrar o 20 º aniversário de seu noivado.
Acredita-se que o czar tornou-se o primeiro admirador do trabalho virtuoso de Fabergé.
Em 1882, foi inspirado por um ovo do século 18 de propriedade da tia da Imperatriz , a princesa Wilhelmine Marie da Dinamarca . O objeto cativou a imaginação da jovem Maria durante a sua infância na Dinamarca.
Exteriormente, um ovo simples de ouro esmaltado, mas ao abri-lo, se revelava uma gema de ouro com uma galinha dentro.
Páscoa é a ocasião mais importante do ano na Igreja Ortodoxa Russa , o equivalente ao Natal no Ocidente. A centenária tradição de trazer os ovos coloridos à mão à igreja para ser abençoado e , em seguida, apresentado para amigos e familiares , tinha evoluído ao longo dos anos e , entre os mais altos escalões da sociedade de São Petersburgo. O costume desenvolvido de apresentar como presentes de Páscoa um valioso “ovo- jóias” . Foi assim que o czar Alexandre III teve a idéia de comissionamento Fabergé para criar um ovo de Páscoa precioso como uma surpresa para a Imperatriz , e, assim, o primeiro ovo imperial Páscoa nasceu.
50 ovos foram produzidos para os czares e mais alguns poucos encomendados pela nobreza.
Hoje apenas 10 ovos estão expostos no Palácio do Arsenal do Kremilin, em Moscou, na Russia.
Para quem estiver “perdido” por Viena, até o dia 18 de maio, não deixe de visitar a exposição The World of Fabergé e ver os ovos maravilhosos e preciosos do russo Carl Fabergé, no Museu Kunsthistorisches.
E para nós “pobres mortais”, podemos nos contentar com os “ovinhos” pendentes de Fabergé…
MA- RA- VI- LHO- SO…
IN- CRÍ- VEL…
A-B-S-O-L-U-T-A-M-E-N-T-E N-E-C-E-S-S-Á-R-I-O!!!
Ma…Mama…Marina…Marininha…
Há exato um ano, nasceu minha sobrinha Marina.
Linda Marina, morena Marina, doce Marina.
Para celebrar seu nascimento, com todo meu amor, surgiu uma coleção mais que especial que levou seu nome; a coleção Marina.
Tal qual Marina, esta coleção cresceu, se tornando mais doce e delicada.
O universo das cores aumentou, acompanhando seu humor…
Pérolas surgiram acetinadas e brilhantes como dentinhos num lindo sorriso…
Turmalinas são doces como sua vida deve ser…
Doces como seu mundo deve ser…
Opalas são rosas e suaves como a bondade em seu coraçãozinho…
O quartzo rosa trás a leveza de seus sonhos…
O rubi, um rubi estrela, carrega meu amor com esta que será para sempre minha estrelinha em seu centro…Marina.
~com amor~
Esmeraldas…
Antes de começar a falar desta incrível gema verde, eu quero dedicar este post a minha querida mega fã de esmeraldas Andreia Bernadino.
O nome esmeralda provém do grego smaragdos. O que significa “pedra verde”. Verde e translúcida, é a pedra da “luz verde”. O que , segundo os simbologistas, lhe confere a um só tempo de significação esotérica e um poder regenerador.
E já que começamos falando de seus poderes…
As tradições populares da Idade Média conservam, no que concerne a esmeralda, todos os seus poderes benéficos, misturados, como não poderia deixar de ser, a algo de bruxaria.
Pedra misteriosa…
No entanto sua ambivalência simbólica não é excluída das tradições cristãs, uma vez que ela é também a pedra do Papa.
A Idade Média cristã conservara certas crenças egípcias e etruscas, segundo as quais a esmeralda quando colocada sobre a língua, concedia a faculdades de invocar os maus espíritos e o poder de conversar com eles; lhe era também reconhecido o poder de cura pelo contato. Era a pedra da clarevidência, bem como a da fertilidade e imortalidade.
A esmeralda é uma pedra nobre, seu verde é tão incomparável, que esta cor tão peculiar passou a ser denominada “verde esmeralda”.
Somente algumas qualidade de esmeralda são transparentes.
Frequentemente a esmeralda aparece turvada por inclusões (fluídos, bolhas de ar, “fissuras cicatrizadas”, outros cristais, etc..). Estas inclusões não são consideradas defeitos e sim provam a autenticidade da pedra com relação as sintéticas ou imitações.
Existem muitas esmeraldas que em valor e fama, nada devem aos diamantes e rubis.
Este pertenceu a Elizabeth Taylor …
A simples verdade é: as esmeralda são nossos segundas melhores amigas!!!
-with happy end-
Diamantes…
Para começar bem o ano de 2014…
Aprendemos na escola que o diamante nada mais é do que a forma alotrópica do carbono . E que apenas difere do grafite por causa de sua estrutura cúbica.
Verdade absoluta de um ser desapegado!
O diamante, também conhecido como brilhante (acho que não preciso explicar o porquê) é um elemento e é considerado imperecível por não haver nada comparável à sua dureza, vindo daí a famosa frase “Os diamantes são eternos.” E por isso recebeu este nome; do grego inconquistável, indomável.
Pasmem: apenas 20% da produção mundial de diamantes é utilizado na joalheria! A maioria deles tem utilidade industrial, tipo coroas de perfuratrizes de sondagem, fresadoras, ferramentas de vidraceiros, etc…
Suas excepcionais qualidades físicas, de dureza, limpidez, fazem o diamante o símbolo maior da perfeição.
Levados em conta o peso (carat), a cor (colour), a lapidação (cut) e a pureza (clarity) estes são os Cs que determinam o valor de um diamante.
Existem diamantes de todas as cores. Os mais frequentes são os de tonalidade amarelada. Na graduação, são incluídos na categoria dos incolores,
a menos que seu tom seja amarelo forte.
Os diamantes chamado fancy diamonds , que possuem uma coloração acentuada, como o verde (muito raro),
o vermelho,
azul,
violeta,
e o amarelo, alcançam altos valores. Existem também marrons
e os pretos…
Ah, não posso me esquecer do diamante rosa, o mais raro e mais valioso!
E já que entramos neste assunto de raros e valiosos, não posso deixar de mencionar os diamantes mais famosos do mundo (mais incríveis também)…
O diamante Hope com seus 45,52 quilates (pense que um anel de noivado poderosíssimo tem, em média 2,5 quilates)…
O Koh -i-Noor (significa montanha de luz) com seus 108,92 quilates, que adorna a coroa da Rainha Elizabeth II e encontra-se exposto na Torre de Londres. Local com um acervo incrivelmente maravilhoso ao qual já tive o imenso prazer de visitar.
E o mais, mais tudo de todos o Cullian com seus 530,20 quilates, também conhecido como a Estrela do Oriente que adorna o cetro dos reis da Inglaterra…
Também faz parte da exposição permanente da Jóias da Coroa da Inglaterra na Torre de Londres http://www.hrp.org.uk/TowerOfLondon/stories/crownjewels que é simplesmente imperdível para quem visita Londres (DeiADica).
Poderia passar muito, muito mais tempo falando sobre diamantes, pois além de os amar, como a maioria das mulheres, sei que muitos tem muitas dúvidas. Mas deixemos para um próxima…
Shine bright like a diamond …
Jóia Pássaros Selvagens
“Creio que ele se aproveitou de uma migração de pássaros selvagens para fugir.”
– Coleção “Estrelas” e espetáculo “O Pequeno Príncipe” dia 7 de dezembro no Espaço Vitória Regia